Finalmente estes rapazes decidiram levarem me ao tão famoso nariz do mundo... Estava um frio de rachar e vendo pelas imagens antecipavamos um inverno com muita neve...
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Finalmente estes rapazes decidiram levarem me ao tão famoso nariz do mundo... Estava um frio de rachar e vendo pelas imagens antecipavamos um inverno com muita neve...
Mesmo assim ainda deu tempo para provar que chegamos ao destino (essa era a força maior). O regresso foi pelos mesmos caminhos até Pisões. Altura em que começou anoitecer... Regresso à estrada. Junto de uma placa dizia (Braga 95 Km). Com luz á frente fui abrindo caminho o GPS com luz atrás foi em último. O xefedefila ia timidamente no meio com luz tipo isqueiro. Era muito escuro e principalmente muito muito frio. Chegamos ás 19h depois de 270 km (dos quais 95km pela estrada).
Foi um regresso muito sofrido, chegamos mesmo a pensar parar porque não se via nada. O corpo já não reagia de tanto frio. Ficou a experiência e mais um destino batido. Fica o rasto para quando formos a Bragança...
O grande final ...
Por incrível que pareça à hora todos estávamos presentes para embarcar nesta nova aventura. (Se fosse para trabalhar ainda estaríamos à espera...). As motas estavam já preparadas na noite de véspera, por isso foi só arrancar.
Por mais incrível que pareça fomos o primeiro grupo a chegar... Claro!!! A ansiedade era tanta que fomos mais cedo que o previsto. Antes assim... não fossem eles arrancar sem nós. Depois foi altura de nos equiparmos.
Onde está o Wally? A foto de família antes da partida onde estavam todos fresquinhos e lindinhos (melhor...limpinhos). Os caminhos eram desconhecidos, por isso formamos equipas de 10 motos sendo cada xefedefila munido de 1 road-book. Éramos 30 à partida...
Depois de andarmos ás voltas, dado o xefedefila que nos calhou não estava muito familiarizado com a forma de navegação: road-book. Encontramos o primeiro participante a pontuar... foi de tal maneira que dobrou os dois braços de direcção e ainda rasgou em dois sítios o pneu.
Após uma hora com os mecânicos das duas equipas à volta com os sprays, as chaves de fenda e até as pedras lá se conseguiu talhar caminho e o "moço" também conseguiu seguir viagem mesmo estando todo esmurrado e as rodas da motas parecerem as dos carrinhos do supermercado...
A meio da manhã (ainda não tínhamos praticamente aquecido em cima da mota) fomos presenteados com um mata bicho. Até que calhou muito bem umas sandocas e umas mines. O espanto com a organização era tanto que o xefedefila teve que "os" pôr no sítio... como documenta a foto!
O novo sistema de refrigeração das mines... o verdadeiro water cool !!! Este pessoal tem cá uma cabecinha pensadora...
O primeiro obstáculo: ninguém pontuou!
Segundo obstáculo: Toda a gente pontuou... há até quem tivesse capotado!!!
Graças aos erros de navegação e ás dificuldades em nos orientarmos chegamos a Tondela pelas 15h30m (2 horas mais tarde do que o previsto) para o atrás referido obstáculo. Ainda para mais este foi de tal complexidade que se arrastou até ás 17h. Depois de agastados pelo mesmo a orientação à tarde ainda se tornara mais difícil. Andávamos mais agrupados para que ninguém se perdesse, coisa que não pudemos evitar.
Neste cantinho de Portugal encontramos coisas bonitas mas também bizarras! Um penedo oscilante... verdade!!! Como todas as obras neste país esta também é mal acabada; o empreiteiro que colocou aqui este penedo (penso que se dá pelo nome de Jesus - Soc. Const. Civil e Obras Públicas, S.A.) não o cimentou em condições o que veio a tornar-se o pólo atractivo e mesmo como meio de subsistência da junta de freguesia.
Eis o local onde se pode verificar o facto. Claro que se empurrar dois centímetros ao lado o sistema pode não funcionar.
O responsável deste imenso convívio! O cicerone dá-se pelo nome de Borges. Não o conhecíamos mas ficámos com vontade de o voltar a ver em breve. Sinal que estaríamos noutro passeio organizado pelo mesmo. Tem imenso jeito, nada a apontar: PARABÉNS e MUITO OBRIGADO!
Bem... aqui o Chimanga com a paciência que o caracteriza está a dar-se ao trabalho de explicar ao Lau (o companheiro que nos convidou para esta aventura) que o nem só o penedo abana e não cai. Este intrigado e incrédulo foi verificar no Esteves outras possíveis "coisas" que abanam e não caem.
Para além de termos a experiência de um passeio de dois dias, este completo como foi, incluiu também uma viagem nocturna. O atraso no almoço fez com que fossem 21horas e ainda andassemos no monte. Estes dois pontos brancos que se vêem na foto são "motards" que aguardam ajuda para tirar uma moto4 que caiu na ribanceira. Ainda vinha gente mais atrasada. Foi uma experiência única embora enriquecedora porque correu tudo bem...
Deu tempo para tudo enquanto esperávamos pelos mais atrasados. A vizinha da casa aqui em cima recebeu amávelmente 5 ou 6 participantes que aproveitaram para repôr os níveis de alcóol, perdão, níveis de líquidos!
O anjo protector andou sempre connosco!