sábado, 20 de dezembro de 2008

volta a moscoso (nariz do mundo) ...

Finalmente estes rapazes decidiram levarem me ao tão famoso nariz do mundo... Estava um frio de rachar e vendo pelas imagens antecipavamos um inverno com muita neve...



Aqui o DJ xefedefila estava de volta dos seus discos numa tentativa de apurar o som da sua máquina...


Enquanto uns se dedicavam à música (ou a dar música) outros aproveitavam o ambiente para fazer umas poses típicas de quem anda no monte e não tem WC...


Eis a foto de família... reinava a boa disposição!!! os pés é que não estavam muito agradados pela espera em cima da neve... preferem os patins...


Depois da paragem técnica tivemos uma paragem por estupidez do cambalhota, claro!!! Meti-me, literalmente, dentro de um poço de lama um pouco acinzentada que mais parecia cimento.



Só mesmo assim, à mão, e que consegui tirá-la de lá. Parecia areia movediça... sempre que havia um movimento ela enterrava-se mais. A roda dianteira ficou totalmente submersa. Claro que uns apreciavam o esforço de outros e em vez de ajudar tiravam fotos ou observavam sem levantar o rabo da mota... eu sei... estava um frio...


Finalmente lá saí do lamedo... nem via o disco da frente... pensei que não iria ter mais travões...


Chegado ao destino arreamos os cavalos e fomos á palha...

Dada a grande, mas mesmo grande, afluência deste típico tasco português tivemos muito que esperar para ser servidos...


Enquanto isso aproveitamos para pôr a conversa m dia e beber uns canecos bem geladinhos como o tempo lá fora pedia...


Depois de comermos bem e bebermos melhor, preparamo-nos para o regresso...

Mas sem antes irmos até ao arraial organizado em frente ao retaurante. Claro que agora percebe-se porque organizam excursões a este restaurante. Ninguém tem condições para conduzir depois de conhecer este local. Cantava-se e dançava-se (entre homens) porque mulheres nem vê-las. Estariam uns 200 clientes no restaurante e nenhuma gaja!!! É muita testoterona por m2...

Por um valor simbólico come-se sem limites e bebe-se ainda mais, os caminhos e a paisagem justifica bem o longo caminho... foi um prazer... afinal vale a pena...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

volta a chaves ...

Com a vontade de conhecer novos caminhos, desta vez quisemos chegar a Chaves!!! Tivemos que sair muito cedo: 8h30m (ao contrário das 10H do costume) seguimos ao nosso destino.


Andamos sempre certinhos, sem paragens, sem demoras...


Ás 10h30m já tinhamos passado Vieira do Minho, graças ao GPS que hoje liderava o grupo e não falhava nenhum caminho. Para não falar da afinação do motor que o Nel deve ter feito porque a mota do GPS estava com muito gás.


Parámos pela primeira vez para recuperar forças. Para quem já não andava há muito tempo estava a aguentar me muito bem fisicamente... bem excepto as pernas arqueadas tipo cowboy por andar tanto tempo em cima dos meus poucos cavalos. Vê-se pela minha pose um tanto gay.




Ainda em altura de descanso, posamos para a foto... afinal estavamos muito adiantados!


Foi altura de nos pormos a caminho. Aqui na biforcação Salto/Borralha, decidimos atalhar para chegar a Chaves +/- à hora de almoço. Ainda faltava um bom pedaço.


Já em alto mar... ou melhor em alto monte... encontramos um trânsito louco de cabras e ovelhas. Eram aos magotes...

Depois de Salto tudo era novidade para nós. O GPS seguia escrupulosamente o track no aparelho. Pontualmente havia uma ou outra falha mas coisa de 2/3 minutos até estarmos na rota certa.


Aqui ainda estavamos dentro dos 2/3 minutos...

Pronto... se calhar ás vezes eram 4/5 minutos...
Retomado o caminho foi sempre andar...


Uma demonstração das paisagens um pouco diferentes daquelas que temos passado.



O caminho que seguiamos era assim.. não se vê o GPS porque a afinação do motor (ou desafinação dos travões) faziam que andasse sempre sem parar... até porque começava a ficar tarde (era quase 13h00m).



Perdidos num labirinto de caminhos o GPS não se entendia com o GPS, logo mesmo à chegada de Chaves ficamos perdidos perco de 1 hora. Chegamos ao destino ás 14h.


Parados para o repasto... não que tivessemos visto muita erva mas uns bifinhos vieram esmo a calhar para fazer o regresso...


Espera... regresso!!! É verdade é preciso regressar!!! Como anoitece ás 17h e já são 15h não conseguimos fazer o percurso inverso em 2 horas (o que demorou 6h a fazer)...





Mesmo assim ainda deu tempo para provar que chegamos ao destino (essa era a força maior). O regresso foi pelos mesmos caminhos até Pisões. Altura em que começou anoitecer... Regresso à estrada. Junto de uma placa dizia (Braga 95 Km). Com luz á frente fui abrindo caminho o GPS com luz atrás foi em último. O xefedefila ia timidamente no meio com luz tipo isqueiro. Era muito escuro e principalmente muito muito frio. Chegamos ás 19h depois de 270 km (dos quais 95km pela estrada).

Foi um regresso muito sofrido, chegamos mesmo a pensar parar porque não se via nada. O corpo já não reagia de tanto frio. Ficou a experiência e mais um destino batido. Fica o rasto para quando formos a Bragança...

sábado, 25 de outubro de 2008

volta a cabril ...

Eis a recepção ao foguinho mais mouro de Portugal. Desta vez fez nos companhia! Serviu para matar saudades da bicha...


Ponto de encontro: Chave D'Ouro. In your marks, get set, GO...



Paragem para recompor depois de uma subida sempre tecnicamente difícil. Pela expressão do foguinho, parece que estamos longe de casa. Esquece!!! Mesmo nestas alturas não consegues ver o Algarve...


Foto artística enquanto esperávamos pelo GPS que tinha partido mais tarde.


A espera tornava-se desanimadora. A vontade de andar em cima da cabrita era muita, daí a angústia... será que não chega?


Sempre chegou! Entretanto o foguinho volta à base. Seguimos para Cabril onde almoçamos tranquilamente, no entanto à tarde fomos gentilmente convidados para nos retirarmos do Parque Nacional com as motas senão corríamos o risco de sermos presenteados com uma multa. Eis que nos fizemos à estrada (estrada mesmo...).

sábado, 18 de outubro de 2008

outras voltas ...

Depois da interrupção para as férias anuais, cá voltamos nós... muito embora com uma baixa visto que o foguinho, por razões profissionais, já não poderá comparecer regularmente.

Para manter o blog actualizado espero a contribuição fotográfica dos meus companheiros para não cair novamente em desleixo...



Apesar de querer não pude explorar novos caminhos como se propuseram o GPS e o Ximanga. Passaram para o lado de lá do rio. Visitaram Misarela e Cabril.

Deste lado a beleza da natureza é muito bonita dado que é preservada pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês.


Mais do mesmo...


O grande final ...

domingo, 27 de abril de 2008

sábado, 26 de abril de 2008

passeio a piódão - day ONE ...

Ora, finalmente, o dia do tão esperado passeio chegara. O programa é de fazermos 400 km em dois dias. O percurso tem partida em Carregosa e com chegada a Piódão e vice-versa.

Por incrível que pareça à hora todos estávamos presentes para embarcar nesta nova aventura. (Se fosse para trabalhar ainda estaríamos à espera...). As motas estavam já preparadas na noite de véspera, por isso foi só arrancar.

Por mais incrível que pareça fomos o primeiro grupo a chegar... Claro!!! A ansiedade era tanta que fomos mais cedo que o previsto. Antes assim... não fossem eles arrancar sem nós. Depois foi altura de nos equiparmos.

Onde está o Wally? A foto de família antes da partida onde estavam todos fresquinhos e lindinhos (melhor...limpinhos). Os caminhos eram desconhecidos, por isso formamos equipas de 10 motos sendo cada xefedefila munido de 1 road-book. Éramos 30 à partida...

Depois de andarmos ás voltas, dado o xefedefila que nos calhou não estava muito familiarizado com a forma de navegação: road-book. Encontramos o primeiro participante a pontuar... foi de tal maneira que dobrou os dois braços de direcção e ainda rasgou em dois sítios o pneu.

Após uma hora com os mecânicos das duas equipas à volta com os sprays, as chaves de fenda e até as pedras lá se conseguiu talhar caminho e o "moço" também conseguiu seguir viagem mesmo estando todo esmurrado e as rodas da motas parecerem as dos carrinhos do supermercado...

A meio da manhã (ainda não tínhamos praticamente aquecido em cima da mota) fomos presenteados com um mata bicho. Até que calhou muito bem umas sandocas e umas mines. O espanto com a organização era tanto que o xefedefila teve que "os" pôr no sítio... como documenta a foto!

O novo sistema de refrigeração das mines... o verdadeiro water cool !!! Este pessoal tem cá uma cabecinha pensadora...

O primeiro obstáculo: ninguém pontuou!

Segundo obstáculo: Toda a gente pontuou... há até quem tivesse capotado!!!

Graças aos erros de navegação e ás dificuldades em nos orientarmos chegamos a Tondela pelas 15h30m (2 horas mais tarde do que o previsto) para o atrás referido obstáculo. Ainda para mais este foi de tal complexidade que se arrastou até ás 17h. Depois de agastados pelo mesmo a orientação à tarde ainda se tornara mais difícil. Andávamos mais agrupados para que ninguém se perdesse, coisa que não pudemos evitar.

Neste cantinho de Portugal encontramos coisas bonitas mas também bizarras! Um penedo oscilante... verdade!!! Como todas as obras neste país esta também é mal acabada; o empreiteiro que colocou aqui este penedo (penso que se dá pelo nome de Jesus - Soc. Const. Civil e Obras Públicas, S.A.) não o cimentou em condições o que veio a tornar-se o pólo atractivo e mesmo como meio de subsistência da junta de freguesia.

Eis o local onde se pode verificar o facto. Claro que se empurrar dois centímetros ao lado o sistema pode não funcionar.

O Chimanga, arquitecto de profissão foi tirar umas medidas para introduzir no autocad para que no seu novo projecto possa incluir um penedo idêntico a este, em vez da tradicional piscina na casa dos seus clientes.

A vista de lá era assim... também se viam os trilhos por onde passamos.

O responsável deste imenso convívio! O cicerone dá-se pelo nome de Borges. Não o conhecíamos mas ficámos com vontade de o voltar a ver em breve. Sinal que estaríamos noutro passeio organizado pelo mesmo. Tem imenso jeito, nada a apontar: PARABÉNS e MUITO OBRIGADO!

Bem... aqui o Chimanga com a paciência que o caracteriza está a dar-se ao trabalho de explicar ao Lau (o companheiro que nos convidou para esta aventura) que o nem só o penedo abana e não cai. Este intrigado e incrédulo foi verificar no Esteves outras possíveis "coisas" que abanam e não caem.Para além de termos a experiência de um passeio de dois dias, este completo como foi, incluiu também uma viagem nocturna. O atraso no almoço fez com que fossem 21horas e ainda andassemos no monte. Estes dois pontos brancos que se vêem na foto são "motards" que aguardam ajuda para tirar uma moto4 que caiu na ribanceira. Ainda vinha gente mais atrasada. Foi uma experiência única embora enriquecedora porque correu tudo bem...
Deu tempo para tudo enquanto esperávamos pelos mais atrasados. A vizinha da casa aqui em cima recebeu amávelmente 5 ou 6 participantes que aproveitaram para repôr os níveis de alcóol, perdão, níveis de líquidos!
O anjo protector andou sempre connosco!


Chegados a Piódão a vontade era de tomar um banho quentinho e de nos estendermos a dormir, mas antes tínhamos que passar pelo último convívio do dia; o jantar.


É que o Presidente da Junta, também dono de um singular restaurante ás 22h ainda nos aguardava com o jantar que estava previsto para as 20h.

Depois foi a distribuição de casas e quartos para recarregar as baterias (do telemóvel).


Por fora ...
Por dentro ...
Assim foi o DAY ONE.